Um dos assuntos mais falados nos jornais hoje em dia é o aumento no número de casos de dengue por todo o Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, em 25 de março de 2024, o país registrava 2.265.935 infecções, sendo que Minas Gerais é o estado com o maior número de casos, com 744.940 registros até o momento.
Mas o que é a dengue? Como prevenir? A vacina é segura? O que fazer quando tiver um diagnóstico de dengue? Todas essas perguntas serão respondidas ao longo do conteúdo! Atente-se à leitura. 😉
O que é a dengue?
A dengue é uma doença viral, transmitida principalmente pelo mosquito Aedes Aegypti. Essa doença causa sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, dor atrás dos olhos, náuseas e manchas vermelhas na pele, que normalmente aparecem no terceiro dia de febre.
Além disso, em casos mais graves, a dengue pode levar a sangramentos de nariz e gengivas, vômitos persistentes, dores abdominais contínuas e intensas, e até mesmo à morte, se houver os cuidados corretos.
Como prevenir?
Existem algumas formas de prevenção, como o uso de repelentes, telas mosquiteiras e todo o cuidado que somos incentivados a muito tempo, de não deixar água parada e evitar que sejam criados mosquitos para serem infectados.
Entretanto, a vacina contra a dengue é a forma mais eficaz de se proteger contra essa doença. No Brasil, a vacina contra a dengue está disponível, no momento, na rede pública para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que residem em áreas com risco de circulação do vírus. A vacina também pode ser aplicada em clínicas particulares para pessoas de 4 a 60 anos.
A vacina contra a dengue é segura?
É importante reforçar que a vacina não evita que sejamos contaminados pelo vírus, mas contribui para que os sintomas sejam sentidos em menor intensidade.
Sem dúvidas, a vacina é segura e eficaz, pois foi desenvolvida para proteger contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4), que são os que circulam no Brasil. Ela é composta por vírus vivos atenuados, ou seja, eles foram enfraquecidos para não causar a doença.
Outro ponto fundamental a ressaltar é que a vacina não protege contra outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como a zika e a chikungunya.
A vacina da dengue tem efeitos colaterais?
Algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais leves após a vacinação contra a dengue, como dor no local da injeção, febre, dor de cabeça e mal-estar. Porém, estes efeitos colaterais geralmente são leves e desaparecem em poucos dias – o mais importante é estar protegido, não é mesmo?!
Entretanto, existem grupos que não podem receber a vacina contra a dengue. Segundo a Fiocruz, são eles:
- Crianças menores de 4 anos e idosos com 60 anos e mais;
- Gestantes e lactantes (mulheres que estão amamentando);
- Pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina ou a uma dose anterior;
- Pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida (ou seja, baixa imunidade); e
- Pessoas com infecção pelo HIV sintomática ou assintomática quando houver evidência de imunossupressão.
A vacina contra a dengue é uma importante ferramenta na luta contra essa doença. Se você está dentro da faixa etária recomendada e não faz parte dos grupos citados anteriormente, converse com seu médico sobre a possibilidade de se vacinar.
Está com dengue? O tratamento é fundamental!
Caso você tenha sido diagnosticado com dengue, é importante reforçar que o tratamento da doença deve ser feito seguindo as orientações médicas, que de acordo com o Ministério da Saúde, normalmente deve ser feito:
- Repouso;
- Ingestão de líquidos;
- Para dor ou febre, usar somente dipirona ou paracetamol com base na orientação de um profissional de saúde;
- Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme;
- Retorno para reavaliação clínica conforme orientação médica.
Compartilhe este conteúdo com as pessoas próximas para que elas fiquem ainda mais informadas sobre a doença. E lembre-se: busque sempre informações seguras e vacine-se!
O conteúdo produzido teve como base de pesquisa fontes importantes, como Ministério da Saúde e Fiocruz, citadas ao longo do texto.