5 mitos sobre a vacinação

A vacinação é uma ferramenta poderosa para nos defender de doenças sérias. Pense nela como um escudo invisível que preparamos para o nosso corpo lutar contra vírus e bactérias perigosas. Graças às vacinas, muitas doenças graves foram controladas ou até sumiram.  Mas, volta e meia, surgem boatos e informações erradas sobre elas. Para você entender de verdade, separamos 6 mitos sobre a vacinação. Boa leitura!

Mito 1: vacinas causam autismo

Esta é uma das alegações mais persistentes e amplamente desmentidas sobre a vacinação. A origem desse mito reside em um estudo fraudulento publicado em 1998, que posteriormente foi retratado pela revista científica e considerado uma fraude.
Inúmeras pesquisas, conduzidas por instituições renomadas em todo o mundo, como o Instituto Butantan, demonstraram de forma conclusiva que não há nenhuma ligação entre as vacinas e o desenvolvimento do autismo. A segurança das vacinas é rigorosamente testada antes de serem disponibilizadas à população.

Mito 2: muitas vacinas sobrecarregam o sistema imunológico das crianças

O sistema imunológico dos bebês e crianças é muito mais forte do que se imagina e é capaz de lidar com as múltiplas vacinas do calendário de vacinação. As quantidades de antígenos (substâncias que estimulam a resposta imune) presentes nas vacinas são
mínimas em comparação com os antígenos aos quais somos expostos diariamente no ambiente. A vacinação precoce, seguindo o calendário recomendado, é fundamental para  proteger as crianças em um período de maior vulnerabilidade a doenças infecciosas.

Mito 3: doenças que são prevenidas por vacina não existem mais, então não preciso vacinar

Embora a vacinação tenha sido extremamente eficaz na redução drástica da incidência de muitas doenças, elas ainda existem e podem ressurgir caso as taxas de vacinação caiam. Vírus e bactérias não desaparecem completamente e podem ser reintroduzidos em comunidades não vacinadas, causando surtos e colocando em risco a saúde de todos, especialmente os mais vulneráveis, como bebês, idosos e pessoas que tenham o sistema imunológico comprometido. Manter altas taxas de vacinação é crucial para a proteção
coletiva, também conhecida como “imunidade de rebanho”. 

Mito 4: a imunidade adquirida pela doença é melhor do que a imunidade da vacina

Embora contrair a doença possa gerar imunidade, o custo dessa imunidade pode ser muito alto. As doenças preveníveis por vacina podem causar complicações graves, sequelas permanentes e até mesmo a morte. A vacinação oferece uma forma segura e eficaz de adquirir imunidade sem ter que passar pelo sofrimento e pelos riscos da doença em si.

Mito 5: adultos não precisam se vacinar

A vacinação não é apenas para crianças. Adultos também precisam de vacinas para se proteger contra doenças como gripe, tétano, difteria, coqueluche, hepatite B, HPV e outras, dependendo da idade, estilo de vida, histórico de saúde e viagens. Além disso, algumas vacinas de reforço são necessárias ao longo da vida para manter a proteção.

Consulte um profissional de saúde para verificar seu calendário de vacinação e garantir que você esteja adequadamente protegido.

Proteção essencial para a saúde

A vacinação é uma ferramenta fundamental para a proteção individual e coletiva contra doenças infecciosas. Ela é uma das maiores conquistas da saúde pública, responsável pela erradicação e controle de diversas doenças graves.

Informar-se por fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas é essencial para desmistificar informações equivocadas e garantir que você e sua comunidade estejam protegidos. Não deixe que mitos prejudiquem a sua saúde. Vacine-se e proteja quem você ama!

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